domingo, abril 08, 2007

Salada

[ dissimulação ]

São tantas as coisas que eu gostaria de concluir que pensar nelas me desanima.
Começar é simples, tão fácil como decidir escrever esse 'texto', que na verdade pode até ser desabafo, ou apenas falta do que fazer. Que seria, na realidade, preguiça de fazer alguma coisa.

Tantos pensamentos diversos, conflitantes e sentimentais, que não passam de dúvidas, indecisões e, principamente, uma solidão que jamais deveria ser como é.
'Essa é uma noite de solidão onde tudo está como não deveria ser.'
Mas disso, meu orgulho de sempre passar ter domínio sobre sentimentos, não tem motivo algum para verdadeiramente orgulhar-se.
Em momentos assim, de vulnerabilidade consequencial do tédio e ócio, lembranças inúteis e fantasmas de um passado que eu sei que já não penso (ou de um presente que não se encontra rumo a progressos), voltam como se quisessem me entreter, uma diversão em tentar me abalar.
Saudades, remorsos, lembranças, amores, paixões, dias e noites.
Sorrisos e lágrimas antigas que um dia acreditaram que jamais passariam.

Se as palavras pudessem se materializar dos meus pensamentos me seria bem útil, assim poderia fumar em paz enquanto fantasio em músicas que me induzem a uma reflexão que já fiz inúmeras vezes.
Mas nada é como queríamos que fosse, nunca.

A perfeição é utópica e até ridícula de se desejar.

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