Tudo segue bem !
Embora eu tenha me cansado relativamente do meu trabalho, como já expus aqui mesmo, anteriormente. Ah, eu tô irresponsável, louca, desrregrada, vagante.
E porque EU não poderia me dar a esse luxo ? Oxi.Chega se ser o contraponto, o alicerse, a segurança alheia. Tem uma hora que simplesmente não dá mais. Mas essa fase não é inerente a mim, portanto creio que não tardará a passar.
Hoje, aliás, ontem, milagrosamente, fui assistir aula, e fiz duas provas belíssimas ! Nossa, como eu amo literatura e português ! Como eu adoro minha professora de literatura ! Como eu odeio a minha professora de português !Como mencionei uma vez em algum post do meu flog, existe uma diferença nada sutil entre profissional e trabalhador. E é essa diferença, respectivamente, que se adequa às minhas professoras . É gratificante ter uma aula lotada de paixão, de propriedade. Ao meu ver, é necessário que um professor transmita segurança naquilo que diz. Se não for assim, qual a garantia que ele dará a seus alunos ? E é justamente assim, segura e notavelmente apaixonada pela literatura, que minha professora Elizabeth é. Mas já a outra ... Impossível confiar em um professor arrogante, prepotente, cheio de piadas sem graça e de uma tentativa de introsamento com os alunos que soa de forma ridícula. Não dá pra dar crédito a quem não deposita paixão no que faz. Não há como dar credibilidade a quem não trasnmite certeza, propriedade. E não dá pra gostar de alguém que se acha tremendamente superior só por se encontrar em um cargo de professor. Pra mim, criar esse clima de competição e grau de superioridade com a turma, se tornando assim unanimamente antipatizada, é a maior derrota que um professor pode ter. Pra mim, é pura falta de tato e profissionalismo, sem falar de grande indício de incompetência.
Todo mundo aqui sabe o quanto eu sou saliente e que jamais fico calada quando recebo uma provocação. Isso é fato comprovado, principalmente pelos frequentadores do mirc, mais especificamente do #Maranhao, pela rede Brasnet. E hoje, foi exatamente assim.
Eu, chegando atrasada, entro na sala, não antes de dar bom dia e pedir com licença. Afinal, minha educação é extremamente blassè. Coloco minhas coisas na minha já pré-definida cadeira, e me dirijo lentamente à mesa da professora, que com o maior de deboche que conseguiu reunir nesse curto momento, me entrega a prova e diz:
" - Ah, decidiu vir hoje ? "
" - ... (Olhar fixo, riso cínico e pensando: não, não vim aqui, isso é fruto da sua imaginação, anta estúpida.)"
" - Bom, aqui está a prova. TENTE responder, e SE conseguir, TENTE justificar cada questão."
" - Ok. (sangue fervendo, e a cara de cinismo muito mais acentuada.)"
Até aí, tudo bem. Voltei vagarosamente ao meu lugar, cumprimentando algumas pessoas durante o percurso. Sento e dou uma boa olhada na prova.
Assunto: Pronomes relativos. Minha avaliação: fichinha.
Eu simplesmente sou EXTREMAMENTE criteriosa quando se trata da devida colocação pronominal, sou podre no que se refere à perfeita concordância. Primeira questão bem básica, de associar colunas. A coluna esquerda, com frases nas quais faltavam um pronome, quanto na coluna direita, vários pronomes que poderiam ser usados. Moleza, extremamente óbvio, tanto que eu quis me certificar:
" - É preciso justificar até a primeira questão ?"
" - Se você achar que está óbvio demais, não precisa não."
" - Mas é CLARO que tá óbvio ! (Se não tivesse, eu teria perguntado, vaca ?)"
" - Tá .. Se tu tá dizendo que é tão óbvio assim ..."
Aí eu não me aguentei ! Mas que cretina miserável !
Porra, se ela mesma já sabe da tremenda obviedade da questão, porque não deixou logo que essa ficasse isenta de qualquer justificativa ? E pra quê raios ela quer se exibir pra turma falando algo como se soubesse que eu estaria errada ? Sendo que ela sabia, que pelo fato deu ter notado a obviedade MONSTRA da questão, eu estava certa ? Sinceramente ? Pra mim, isso tem um nome: MARCAÇÃO. E vem desde o início do ano ... Mas é outra história que explicarei posteriormente quando achar o papel que contém a prova.
Mas tudo bem, marquei minha questão lá bonitinha, e ainda justifiquei lá pra madame: "Justificar o óbvio, sob minha ótica, nada mais é do que 'encheção de linguiça', perda de tempo e desperdício de potencial".
Espero que ela tenha ficado realmente satisfeita com a tão exigida justificativa.
Vaca.
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