quinta-feira, dezembro 18, 2008


[ if you love me, mr., you will never leave me ? ]


E é o silêncio semi-cerrado que inebria a mente de modo a fazê-la obscurecer dentro da sua própria e oscilante luz.
Eu não aguento o não ser, o não ter, não ouvir ou não ver.
Alguém me dá uma xícara de emoção, por favor?
Sim, com muito açúcar, de amargo já me bastam os nervos.

Existem dias onde acordar é perceber o quão vazio se é o dia, as horas e os minutos. Nada que se faça, é capaz de passar produtividade, e acabamos nos reduzindo a um nada parasitário que apenas rouba o ar de quem de fato, deve merecer.
Mas quem merece mesmo ? Nessa busca introspectiva de merda onde nunca se chega a nenhum resultado final claro o suficiente, o melhor mesmo não é isso ? De não pensar e apenas se seguir uma rotina programadinha com todas as suas obrigações normais ? Ganhar dinheiro de uma maneira que nos desagrada na maioria das vezes, para em seguida gastá-lo com contas que fazemos com poucos caprichos.
Ah, a vida! A eterna Odisséia na dúvida de viver ou apenas existir.

Também existem dias onde uma xícara de emoção já não é suficiente.
E nesses tais fatídicos dias, fumo meu cigarro e peço uma boa dose de fantasia, com duas pedrinhas de gelo e uma rodela de limão.
Aí me sinto melhor, imagino figuras diversas que giram e tornam em uma aquerela de nuances imaginárias. E eu me sinto bem.
É, eu sei que passa, sempre passa. Mas no momento, é como se valesse à pena.

Ah, o primeiro cigarro do dia!
Nossa, a primeira tragada ..
..e a última, como é.. surreal.

A vontade acha um jeito.
Sempre.

Oh, deus, hoje é um dia esplêndido! Portanto venha e me conta do seu dia ruim, porque nesse exato momento, eu estou em fogo.



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