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Vai, com garras caninas tão tuas
E arranca por vez esse felino coração
Que por ti tinha tanta devoção.
Vai, lobo vil que uiva minha dor
Lança ao chão com ferver o meu amor
E cessa por vez esse torpor.
Joga pro alto então,
tudo que denominavas de paixão.
Condenas minha imperfeição
Por amar-te tanto, em vão.
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